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Aromaterapia


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A Aromaterapia é reconhecida como uma terapia complementar que utiliza as propriedades dos óleos essenciais extraídos de plantas e ou de partes destas. Que incluem tratamentos realizados a partir da aplicação dos óleos essenciais (OE), que abrangem o estímulo olfativo, a absorção transdérmica (pela pele), absorção das moléculas pelos alvéolos pulmonares e alguns autores recomendam a ingestão destes óleos para fins medicinais.

O termo Aromaterapia foi empregado pela primeira vez no século XX por um francês chamado René-Maurice Gattefossé em seu livro Aromatherapie: Les Huiles essentielles, hormones végétales publicado em 1937, no qual ele descreveu o uso dos óleos essenciais extraídos das plantas como forma de tratamento.

A aromaterapia foi introduzida na medicina francesa e na Inglaterra, pelo qual os OE são empregados no meio hospitalar, em salas de parto, unidades de terapia intensiva e nas salas de espera. Os estudos científicos das fragrâncias foram encorajados pelo Fundo de Pesquisa das Fragrâncias e mais tarde em 1989 pela Fundação para Pesquisa do Olfato, criam-se o termo aromacologia, utilizado para designar o conceito desenvolvido para o estudo das inter-relações entre psicologia e tecnologia das fragrâncias.

A composição química dos OE é considerada um complexo de misturas de centenas de componentes químicos diferentes, criados e misturados a partir da extração das plantas. Tem relação com os mais distintos tipos de estruturas químicas e dão ao óleo suas próprias características, seus cheiros, sua própria atividade biológica, suas propriedades terapêuticas e, em alguns casos, sua toxicidade.

Através da composição química encontra-se a explicação de como os OE agem no corpo de acordo com as suas propriedades, as quais pode-se citar: analgésicas, antivirais, relaxantes, bactericidas e etc. São fornecidas pela presença dos compostos químicos, fazendo parte das principais famílias químicas, apresentados como: ácidos, ésteres, álcool, aldeídos, cumarinas, cetonas, lactonas, óxidos e fenóis. Cada componente químico de cada família possui seus efeitos farmacológicos que se diferem como: antiinflamatório, sedativo, analgésico a assim por diante.

Os OE são considerados extremamente voláteis, ou seja, suas moléculas, quando liberadas no ar, formam um vapor permitindo assim a absorção pela inalação. Esta inalação ocorre na cavidade nasal superior, onde se localizam as células receptoras olfatórias que estão concentradas no epitélio olfatório. Os neurônios receptores possuem sua extensão desde a superfície do epitélio até o bulbo olfatório que se encontra no lado inferior do lobo frontal. O bulbo olfatório é considerado a parte do encéfalo responsável por receber os estímulos dos neurônios olfatórios primário, e conhecido como a parte mais antiga do cérebro.

A Aromaterapia invariavelmente resulta em moléculas odoríferas sendo inaladas. Por causa da grande superfície de área dos pulmões, a quantidade de OE que alcança a corrente sanguínea será aumentada através de uma respiração rápida e profunda.

Como o nariz e os ossos faciais estão próximos do cérebro, é provável que as moléculas dos OE sejam absorvidas através da mucosa do nariz que possui acesso fácil ao sistema nervoso central (SNC). O processamento dos odores por meio do sistema límbico cria memórias profundas associadas ao olfato que estão envolvidas com a emoção.

Uma teoria sustenta que as moléculas de OE exercem os seus efeitos de alteração de humor, desencadeados pelos nervos olfativos, mas sem ser absorvido pelo SNC. Neste modelo, a estimulação de terminações nervosas olfativas causaria mensagens a serem enviadas, em última instância para a área do sistema límbico responsável pelos mecanismos viscerais e comportamentais, atingindo diretamente o sistema digestivo, sexual, comportamental e emocional.

Os aromas são capazes de influenciar o comportamento dos indivíduos, sendo que todo tipo de aroma pode interferir nas emoções, que fazem parte das nossas lembranças com relação ao que se vivencia ao longo da vida. Com isso, os OE poderão influenciar de certa forma nos sentimentos humanos, onde causa mudanças de humor, trazendo benefício e bem-estar para as pessoas.

Estudos recentes já comprovam a eficácia da Aromaterapia na utilização para a (In) Fertilidade, utilizando como base a Medicina Tradicional Chinesa temos óleos essênciais que podem auxiliar tanto na regulação do ciclo menstrual, ovulação e patologias associadas a fertilidade, processos de FIV, endometriose e muito mais.

Com isto a Aromaterapia é o uso de substâncias aromáticas naturais, Óleos essenciais, para fins terapêuticos, visando à harmonização das funções vitais, estados emocionais e mentais e o equilíbrio energético. Que poderá ser aplicado: em banhos aromáticos, massagens, inalações, escalda-pés, compressas, pulverizações e etc.


Permita-se e deixe com que os aromas façam parte de sua vida!


Referência: Freitas, Michele. A Eficácia e a segurança do uso da Aromaterapia e massagem na diminuição da ansiedade: uma revisão sistemática de estudos clínicos. Artigo apresentado para obtenção do título de Bacharel em Naturologia Aplicada. Palhoça (SC), 2010.




 
 
 

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